A vida é uma coisa realmente espantosa. Nas palavras de Douglas Adams "o universo é uma coisa que não faz muito sentido" e neste instante diz Deus à sua criação: "nos desculpamos pelo inconveniente".
E nisto que ou não faz muito sentido ou faz todo o sentido para o roteirista mexicano, encontros e desencontros acontecem, assim como mortes, nascimentos, maremotos e arco-íris. No caos probabilístico da vida muita coisa é possível e o impossível é apenas 'infinitamente improvável'. Se algo até então não aconteceu, deixa estar mais um pouco que é pra já. E assim gira a roda da fortuna, e nós, meros símios errantes pensamos ter controle sobre variáveis tão aleatórias. Pobres de nós! Pobre primatas que ainda acham relógios digitais uma boa idéia! Mas eis que em nossa infinita ignorância, ainda somos presenteados com as delícias de viver, pois o caos probabilístico nada romântico do universo guarda ainda muita beleza.
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