Meus filhos, se um dia os tiver, não serão batizados em igreja alguma. E antes de conhecerem qualquer religião, precisarão antes, de reflexão. Aprenderão antes, a pensar por si e a ter empatia e compaixão pelo sofrimento no mundo.
Antes mesmo de verem uma bíblia, ou qualquer livro religioso, conhecerão a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Ética de Spinoza e os livros de Sartre.
Eles amarão a natureza, amarão a humanidade e conhecerão o amor muito antes do ódio. Eles não serão racistas, nem machistas, nem homofóbicos, em suma, não terão sua vida baseada em ódio.
Também aprenderão a amar seus corpos ao invés de aprenderem que isso é um pecado abominável.
Aprenderão a amar a vida e não esperar pela morte, na esperança de existir um paraíso.
Enquanto muitos esperam pela paz, espero poder construí-la no presente. Quero apenas o suficiente para deixar uma nova concepção de humanidade como legado. Isso sim, é eternidade!
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