02/11/2002
As minhas investigações me renderam bons frutos e quase uma morte final (ao menos depois disso eu poderia saber o que eu quisesse sobre o grande mistério).
Fui muito bem recebida no hotel Montparnasse por Dough Harris, ao que parece os seus interesses combinam muito bem com os interesses de Samantha.Tive recomendações expressas para manter-me incógnita o máximo possível e se por caso for descoberta não revelar nada jamais sobre para quem estou trabalhando.
Não mencionei os meus companheiros de viagem, talvez pelo fato de isto me aborrecer demais. O fato é que meus companheiros de viagem são um tanto quanto acéfalos e por causa de um destes acéfalos é que quase encontrei com a morte final.
Pedi um carro para mim e meus "companheiros", para com toda descrição seguir as recomendações de Dough e manter-me incógnita. Acontece que um dos meus brilhantes companheiros preferiu "trabalhar sozinho” e ir em seu próprio veículo. resultado: a algoz da cidade (Raven, uma gangrel um tanto quanto mal humorada) parou nossos veículos e nos obrigou a fazer a nossa devida apresentação.(é por essas e outras que eu prefiro trabalhar sozinha). Tive então um conversa a sós com a "senhorita" e ela me esclareceu que a segurança da cidade teve que ser reforçada para segurança da primigenie e do príncipe. Eu esclareci que estava a procura de uma velha conhecida (Nicole, meu antigo desafeto) e os meus assuntos eram puramente pessoais, elas então me olhou com seriedade e declarou que eu estava sob vigilância cerrada, assim como os meus "companheiros de viagem".
Perguntei então o que poderia fazer para desculpar o meu "deslize" e mesmo não muito convencida de minha sinceridade ela forneceu-me a localização do refúgio da minha antiga desafeta e pediu que qualquer ação fora do previsto fosse declarada com antecedência. e ainda: como prova de inocência nós teríamos que trazer com segurança o primógeno Nosferatu para a reunião da cúpula.
Ao chegar a mansão de Árcon d' Cionnado (primógeno nosferatu), notamos que estranhamente o portão principal se encontrava semi-cerrado mas não haviam marcas de pés em parte alguma. na parte interna da mansão presenciei uma das mais terríveis cenas da minha não-vida: sobre o tapete persa da sala estava um corpo separado de sua cabeça e sua cabeça estava espetada em um sabre ao lado do corpo, que aliás estava mais deformado do que um nosferatu comum. Ao voltar para o prédio do príncipe (onde fomos detidos anteriormente)Raven olhou-me longamente e por fim declarou que tal fato era impossível, posto que ele acabara de sair de lá e ainda:ele estava presente na reunião de cúpula (quase fomos detidos novamente). nós só não fomos detidos porque levamos Raven até o local e ela mesma pode ver que no lugar onde estaria o corpo estava escrito:"Eu sou o que sou, eu fiz o que fiz e isso nunca irá mudar". o detalhe é que este verso do livro de nod estava em Hebraico, e nem mesmo Raven pôde ler, serviço ao qual me tornei útil, posto que haviam milhares destes escritos por toda a cidade. foi assim que me tornei "a tradutora oficial" (desculpem-me a ironia) de malta. pena estar por demais cansada para escrever mais sobre esta noite fatídica. mas acho que nem mesmo meu sagrado stradvari merecerá atenção por hoje.
M.P.
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