
Estando sozinha no escuro
Tateando em labirintos internos
Navegando por mares incertos
Então o Ser em mim descubro
Se meu rosto rubro
E meu peito latejante
Desvanecem em devaneios
Restabelecem-se num instante
Quimera flagrante indecente
Constituída em desejo inocente
Na divindade do mais puro amor
Mas então o horror
Vacilante, claudicante chega
E me sujeita à mais completa inércia.
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