domingo, fevereiro 04, 2007

HISTÓRIAS DE VAMPIRO - CAPÍTULO II PARTE 2


12/08/2002

Me encontro agora saindo de uma situação de desespero. A duas semanas veio a minha residencia Giulio, o algoz da cidade. Jamais poderia imaginar que um simples pedido de ajuda pudesse agitar tanto assim a minha não-vida. Ele queria ter mim algumas informações sobre um ritual e havia suspeita de que o mesmo, envolvia criaturas infernais. Pois bem, esse famigerado ritual era uma invocação para os portais do inferno (que agora eu sei bem que existe, e eu ainda duvidava das freiras...). Logo em seguida o "dono da cidade" me chamou e em troca de manter a minha identidade incógnita tive de cooperar, afinal, além disso 10 vampiros poderiam ser destruídos. Empenhei-me numa caçada por toda a cidade, um maldito guiou-me por caminhos tortuosos até chegar no lugar e na cena mais bizarra da minha não-vida. Era uma velha e isolada mansão e de dentro emanavam canções das mais tenebrosas. Tentei em vão rezar em latim mas em função do meu ceticismo talvez, nada aconteceu. Entrei, não sem temor e vislumbrei pela primeira vez o que era de verdade um ritual demoníaco, antes negado pela minha racionalidade. Era um de nós o reponsável, era um de nós o traidor. Eu sabia que ao amanhecer algo tenebroso aconteceria. Andreas tentou em vão interceder, mas aquilo já havia chegado longe demais e minhas forças já estavam exauridas naquele momento. Só restava esperar o que iria de fato acontecer...Eu precisava realmente ir.

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